Paraná inicia colheita da soja mesmo com umidade excessiva
Segundo boletim da Secretaria da Agricultura do Estado, 1.560 hectares do grão foram colhidos na região Sudoeste. Produtores aproveitam qualquer brecha do clima para colocar máquina no campo (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
Os trabalhos de colheita da soja começaram timidamente ao Sudoeste do Paraná. O Estado é o segundo maior produtor nacional de grãos. Boletim divulgado pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento local (Seab) informa que Pato Branco foi o município que deu início à retirada do grão das lavouras. Até a última terça-feira (5/1), 1.560 hectares foram colhidos, conforme a Seab. Pato Branco tradicionalmente planta e colhe soja mais cedo devido ao período das chuvas. Neste ano, o município cultivou 312 mil hectares da oleaginosa, 5% da área total plantada no Paraná.
Apesar da temporada chuvosa em todo o Sul do Brasil, influenciada pelo fenômeno El Niño, o número atual de colheita está à frente do registrado nesta época do ano passado, quando somente 197 hectares haviam sido colhidos no município.
De acordo com o técnico da Seab, Marcelo Garrido, a colheita tende a avançar nas próximas semanas para o Oeste do Paraná, uma das mais importantes do Estado. O problema é que a chuva continua caindo quase que ininterruptamente em toda a região produtora, dificultando a entrada das máquinas em campo. A umidade excessiva pode, inclusive, resultar em perdas. “Ainda é muito cedo para falarmos em quebra, pois a colheita é incipiente. Mas a probabilidade de não atingirmos o máximo do potencial produtivo é grande”, afirma Garrido.
Com 5,26 milhões de hectares cultivados, o Paraná espera retirar do campo 18,1 milhões de toneladas do produto, um novo recorde. No fim de janeiro, a Seab divulga uma nova estimativa de produção para o Estado.
Previsão
Na próxima semana, poucas regiões paranaenses devem ter trégua das chuvas e permitir a entrada das colhedoras no campo. De acordo com a Somar Meterologia, precipitações leves a moderadas continuarão a cair em toda a região produtora, especialmente ao norte, oeste e sudoeste do Estado.
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